Aumento de 5,6% nos preços dos medicamentos é autorizado pelo Governo

 

 

O governo federal, nesta sexta-feira (31), anunciou a autorização de um aumento de 5,6% nos preços dos medicamentos em todo o país. Essa medida, publicada no Jornal Oficial, já está em vigor.

O reajuste nos preços dos medicamentos é calculado pela Câmara Reguladora do Mercado Farmacêutico (CMED), órgão vinculado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A CMED utiliza uma fórmula que leva em consideração o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado nos últimos 12 meses até fevereiro.

De acordo com a CMED, o aumento de 5,6% tem como objetivo compensar as perdas causadas pela inflação e os aumentos nos custos de produção. Segundo o Sindusfarma, a inflação acumulada entre março de 2022 e fevereiro de 2023 foi de 5,6%.

A indústria farmacêutica enfrentou desafios no último ano, pois a pandemia afetou a produção e elevou os preços dos insumos farmacêuticos ativos (IFAs), que são cotados em dólares. Além disso, os gastos logísticos foram impactados pela guerra na Ucrânia.

Embora as empresas farmacêuticas possam ajustar os preços de seus produtos a partir de 31 de março de 2023, não há uma obrigatoriedade imediata para a aplicação do aumento. O limite de reajuste estabelecido pelo governo pode ser adotado pelas farmácias ao longo do ano.

É importante ressaltar que o aumento nos preços dos medicamentos pode impactar diretamente o bolso dos consumidores, especialmente aqueles que dependem de medicamentos de uso contínuo. Nesse sentido, é recomendado que os consumidores busquem alternativas acessíveis, como medicamentos genéricos, e que as autoridades competentes fiscalizem os preços praticados pelas empresas para proteger os direitos dos consumidores.

Postar um comentário

0 Comentários