Lista de exclusão do Bolsa Família agosto: confira se seu nome está entre os mais de 10 mil inscritos. Em março do ano passado, o Ministério do Desenvolvimento e Assuntos Sociais (MDS) iniciou uma criteriosa fiscalização dos documentos do Cadastro Único (CadÚnico).
O objetivo dessa minuciosa investigação é identificar famílias com registros irregulares ou informações desatualizadas.
O principal público-alvo deste programa são as famílias unipessoais declaradas como residentes independentes, mesmo que às vezes morem com as famílias dos beneficiários do programa.
Segundo o portal O Popular, cerca de 10.500 famílias foram dispensadas do programa Bolsa Família desde março, após minuciosa auditoria no Cadastro Único de Goiás. Essa limitação se deve ao fato de que a continuidade do auxílio-renda exige que a família esteja devidamente cadastrada e atualizada no CadÚnico.
Uma das justificativas do governo para essa medida foi o aumento absurdo de famílias unipessoais.
Em novembro de 2021, foram contabilizados 32,7 mil beneficiários de abonos individuais. Por outro lado, em dezembro de 2022, esse número aumentou para 91,9 mil beneficiários individuais.
O aumento representou um aumento de 180% em pouco mais de um ano, levantando preocupações, especialmente durante um período eleitoral. As reivindicações do governo indicam que a administração anterior pode ter facilitado a inclusão de novos beneficiários no Cadastro Único ao aumentar o número de beneficiários do programa de assistência financeira.
Isso porque junto com o aumento irregular do número de beneficiários, o governo também aumentou o valor do auxílio e lançou programas temporários apenas para o ano eleitoral.
Com essa simplificação, as famílias passaram a se dividir para receber duas vezes o mesmo benefício assistencial, o que é proibido. “Cinco ou seis pessoas que moram juntas ou dividem o mesmo espaço, mas recebem benefícios separados.
Tanto a mãe quanto a avó e a irmã receberam valor individual”, disse Rosângela Ribeiro, diretora da Central Única das Favelas (Cafu-GO) em Goiás. O novo programa Bolsa Família
Para garantir uma distribuição justa dos recursos às famílias participantes do programa Bolsa Família, o governo fez algumas mudanças no programa de assistência.
A maior mudança desde março é atualizar o registro e verificar a autenticidade das famílias unipessoais para garantir que as famílias realmente sejam compostas por apenas um membro.
Além disso, o governo passou a garantir um repasse proporcional ao número de pessoas que compõem cada família, de forma que à medida que aumenta o número de beneficiários, o valor aumenta, evitando a separação de famílias para recebimento de múltiplos benefícios.
O valor da contribuição padrão deve ser fixado em R$ 142 por morador do mesmo domicílio. Além disso, o valor mínimo de transferência aprovado não deve ser inferior a R$ 600. Essa estratégia visa dar mais ajuda às famílias maiores, que muitas vezes arcam com custos mais elevados, sem prejudicar as famílias menores que continuam recebendo um repasse mínimo.
Então confira os valores que uma família pode obter de acordo com sua composição:
Famílias de até quatro integrantes: R$ 600;
Famílias de cinco pessoas: R$ 710;
Famílias de seis pessoas: R$ 852;
Famílias de sete pessoas: R$ 994;
Famílias de oito pessoas: R$ 1.136;
Famílias de nove pessoas: R$ 1.278;
Famílias de dez pessoas: R$ 1.420. Benefícios adicionais do Bolsa Família
Para além das alterações ao atual conjunto, o Ministério do Desenvolvimento e Subsistência introduziu dois incentivos adicionais para crianças, jovens, grávidas e lactantes com filhos até sete meses.
Esses aumentos são cumulativos e ilimitados, aumentando significativamente a transferência padrão do Bolsa Família.
Por exemplo, o Bolsa Primeira Infância cobre crianças de 0 a 6 anos com um repasse de R$ 150 por criança elegível. O Bolsa Família Variável repassa R$ 50 às famílias com crianças e adolescentes entre 7 e 18 anos, além de gestantes e lactantes.
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